Eleito presidente do PMDB em chapa única, o deputado Michel Temer (SP) evitou falar neste sábado (6) sobre a vaga de vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial. Segundo ele, o assunto será tratado na próxima convenção do partido, depois do Carnaval.
Questionado se o fato de ter sido eleito presidente do PMDB significa que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, já é carta fora do baralho na chapa coma pré-candidata Dilma Rousseff, ele foi diplomático:
- Pelo contrário, Henrique Meirelles é carta sempre dentro do baralho em face das suas qualidades pessoais e administrativas. Henrique Meirelles está habilitado a exercer qualquer cargo no país e, hoje, é um peemedebista de carteirinha.
Para se unir ao PT, o PMDB vai exigir uma aliança programática. Segundo Temer, seu partido defende um “presidencialismo de coalizão”, no qual os partidos se aliam durante a eleição e, depois, governam juntos.
- Para governar juntos é preciso ter um programa feito em conjunto. É o que queremos fazer e vamos trabalhar para isso.
Temer demonstrou satisfação pelo clima de tranquilidade em que transcorreu a convenção para escolha da Executiva Nacional. E, apesar da tentativa de alguns diretórios de suspender judicialmente a reunião e da ausência de peemedebistas em protesto à chapa única, o presidente do maior partido do país se disse convicto de que convenções tumultuadas são coisas do passado.
- Houve uma aliança do Senado, da Câmara, dos governadores, dos diretórios estaduais. Veio o Brasil inteiro. Então, na próxima convenção, quando se debaterá eventualmente uma aliança ou o que seja, vamos ter uma convenção tranquilíssima, Acabaram aquelas convenções onde havia litígio até de natureza física.
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