quarta-feira, 25 de novembro de 2009

1ª Parte da Série "Inimigo do Peito - O câncer de mama não é um problema só das mulheres!"

Essa é a primeira parte da série sobre câncer de mama masculino. Boa Leitura e até amanhã, com a 2ª parte.


Anualmente, cada vez mais campanhas são feitas para que as mulheres se previnam contra o câncer de mama, considerado o segundo mais freqüente no Brasil e uma das principais causas de morte entre elas.
Até aí, nenhuma novidade, certo? Entretanto, o que pouco se fala é que esse tipo de câncer não é exclusividade feminina: sim, ele também vitima os homens – e sua incidência vem crescendo nesse grupo...

Definição e tratamento


O câncer é uma doença que a humanidade conhece há muito tempo. Embora não mencionasse a palavra câncer, criada apenas muitos séculos depois, o chamado “Papiro Cirúrgico de Edwin Smith”, de origem egípcia, já descrevia oito casos de tumores ou úlceras – por coincidência, na mama. Datado de cerca de 1.600 a.C., esse papiro é o documento médico mais antigo do mundo.

Hoje, sob a denominação câncer, designamos um conjunto de mais de cem doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos e podem se espalhar para outras partes do corpo de forma incontrolável.

Segundo a edição 64 da Revista do Conselho de Enfermagem de São Paulo, o câncer é uma doença “que tem origem numa alteração do mecanismo de divisão celular, causada por mutações genéticas do DNA. A maior parte dessas mutações é controlada pelo organismo, mas algumas ‘escapam’. Sucessivas mutações podem levar uma célula a se dividir e multiplicar desordenadamente e à perda de suas funções”. São essas células alteradas que chamamos de malignas.
No caso do câncer de mama, o crescimento desordenado das células se manifesta por meio do aparecimento de um caroço duro (tumor maligno), que cresce lentamente atrás do mamilo.

Assim como na mulher, no homem, o tratamento é principalmente cirúrgico. Uma vez diagnosticado o câncer em fase inicial, pode ser feita uma cirurgia para retirar apenas uma parte da mama, a quadrantectomia. No homem, geralmente, torna-se necessária a utilização complementar da quimioterapia.
Quando o câncer é descoberto tardiamente, entretanto, é necessária a retirada completa da mama. A descoberta do câncer em sua fase inicial implica na chance de cura de 80% a 90%. Em um estágio mais avançado da doença, a porcentagem cai para 10% a 20%.
Vale dizer, no entanto, que, apesar de ser o mesmo câncer, há algumas diferenças entre homens e mulheres que devem ser esclarecidas.




Amanhã, você verá a continuação dessa matéria importante. Não esqueça, e avise seus amigos!

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