quinta-feira, 26 de novembro de 2009

2ª Parte da Série "Inimigo do Peito - O câncer de mama não é um problema só das mulheres!"

Hoje, 26/11, nossa segunda parte da série "Inimigo de Peito". Boa leitura, e não se esqueça: amanhã, tem a última parte da série, chame seus amigos e divulgue essa matéria.

Câncer no masculino - Ele sempre existiu

Segundo o Diógenes Basegio, doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, o câncer de mama em homens sempre existiu. O que acontecia era que, na maioria dos casos, associava-se o surgimento do caroço a outras causas, erroneamente.

Basegio explica que há algumas particularidades desse câncer quando ocorre no sexo masculino. Diferentemente das mulheres, por exemplo, o câncer de mama vem sendo diagnosticado em homens acima de 55 anos – acredita-se que apenas 7% dos casos ocorram em homens com menos de 40 anos.
O fator genético é de suma importância. É fundamental saber se a mãe, irmã ou qualquer outro parente de ligação direta já teve câncer de mama ou de outro tipo.
Em relação ao número de casos, “nós calculamos que, a cada 100 mil homens, de 0,5 a 1% deles desenvolve o câncer de mama. Esse já é um numero preocupante, porque era um tumor registrado antes apenas em mulheres. Agora, a cada 200 casos em mulheres, um acontece em homem”, diz o Dr. Basegio.
Em um monitoramento realizado pelo Hospital do Câncer/Inca (Instituto Nacional do Câncer), verificou-se que, de 1991 a 1997, foram registrados 27 casos (3,9 por ano) de câncer de mama em homens. Parece muito pouco, mas é mais que o dobro do verificado entre 1979 e 1991.

Os números são semelhantes no resto do mundo. Uma pesquisa divulgada em 2004 pelo Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos revelou que, de 1973 e 1998, a incidência de tumores de mama em pessoas do sexo masculino cresceu, a cada 100 mil homens, de 0,86% para 1,08%.


Amanhã, será a última parte dessa matéria importante. Não esqueça, e avise seus amigos!

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