sábado, 15 de janeiro de 2011

Moradores relatam preços absurdos por alimentos e outros itens de primeira necessidade

Não bastasse os moradores de Nova Friburgo, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro sofrerem com os prejuízos ocasionados pelos deslizamentos de terra e pelas enchentes, alimentos, produtos de faxina e água potável estão sendo vendidos por valores considerados abusivos pelos comerciantes da cidade. 

Segundo a moradora Cláudia Márcia Azevedo, o galão de 20 litros de água mineral está sendo comercializado por R$ 40 (na cidade do Rio de Janeiro, o preço gira em torno de R$ 6,90) e o pacote de macarrão instantâneo é vendido a R$ 10. 

Também há relatos que a vassoura, item essencial para fazer limpeza, está sendo vendida a R$ 20 ( no Rio de Janeiro, o item é vendido, em média, a R$ 6,97). 

Reflexos na capital

A capital fluminense também sente o reflexo das chuvas que ocorreram a cerca de cem quilômetros. Há menos de dois dias, o Ceasa-RJ (Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro) informou que a caixa da alface estava sendo vendida por R$ 30, valor 300% acima do praticado normalmente, quando a hortaliça é comercializada por R$ 10. 

Apesar da realidade na região serrana indicar que os preços estão em espiral ascendente, a SEDRAP (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Rio de Janeiro) afirmou neste sábado (15) que a situação de abastecimento do Estado está se normalizando. 

De acordo com a entidade, o secretário de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, passou a manhã na Ceasa de Irajá avaliando o movimento do mercado e se reuniu com técnicos, que confirmaram que o preço dos produtos já está reduzindo. 

- Os preços estão caindo. O pregado da alface na quinta-feira era vendido a R$ 30,00, ontem foi comercializado a R$ 25,00 e hoje já custava R$ 15. Outras hortaliças também tiveram queda como a chicória, a salsa e o agrião. A caixa do inhame, que vinha se mantendo a R$ 50 reais hoje teve uma queda e foi vendida por R$ 40,00. 

O presidente da Ceasa, Mário Domingues, disse que a unidade de Irajá é a principal responsável pelo abastecimento das feiras, restaurantes e mercados de pequeno e médio porte. 

- Com a abertura das estradas a mercadoria está conseguindo chegar na Central, graças ao esforço dos produtores, e o abastecimento já está normalizando.

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