terça-feira, 23 de março de 2010

Curiosidades InFoco

Por que as orelhas "apitam"?

Essa percepção de zumbido na orelha é chamada tinnitus e pode ser diferenciada em objetiva e subjetiva. A subjetiva é o zumbido percebido apenas pela própria pessoa, ou seja, é uma falsa percepção de um som, na ausência de um estímulo sonoro. A objetiva é a percepção real de um som, sendo que suas principais causas incluem problemas anatômicos, como, por exemplo, estenose da carótida, máformação arteriovenosa e tumores vasculares. Já entre os fatores que desencadeiam o tinnitus subjetivo estão a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), trauma acústico, presbiacusia (diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento) e alguns processos inflamatórios que atingem a orelha, como sífilis e meningite, entre outros.


O estômago pode diminuir de tamanho se eu comer menos?
O estômago é um músculo que se contrai ou se dilata, de acordo com a necessidade, podendo aumentar seu tamanho em até 40 vezes. Por se tratar de um músculo, aplica-se a lei do uso e desuso: se a pessoa diminuir o volume de alimento que ingere, o estômago pode perder até um terço da capacidade de armazenar alimento (lembrando que a capacidade média de um adulto é de 1,5 litro de alimentos). Se a alimentação for radicalmente alterada, com o passar dos anos, o tamanho do estômago poderá mudar, não havendo risco na progressiva diminuição da quantidade de alimento ingerido, desde que se adote uma dieta balanceada.

Por que nós salivamos ao imaginar algum alimento apetitoso?
Essa reação é um exemplo de reflexo condicionado, que acontece porque o organismo já está se preparando antecipadamente para a digestão. A visão do prato e seu aroma estimulam o cérebro, que, por sua vez, aciona as glândulas produtoras de saliva. Quanto mais palatável for o alimento e quanto maior for a fome, maior a salivação. Mas essa reação só ocorre quando há algum registro no cérebro sobre o alimento em questão, pois as pessoas não salivam por aquilo que ainda não conhecem. Quando há esse registro, estímulos simples, como o visual da comida (às vezes, até mesmo uma foto provoca a reação), seu cheiro, ou apenas imaginar um prato ou ouvir falar dele, predispõem às reações de expectativa do cérebro.


Por que fico vermelha quando sinto vergonha?
Nesses momentos, que consideramos constrangedores, o cérebro interpreta situações que deveriam ser normais como sendo uma ameaça à nossa vida. Assim, todo o corpo é preparado para a luta ou para a fuga, por meio da liberação de um hormônio chamado adrenalina. A adrenalina provoca a compressão dos vasos sanguíneos periféricos (como os do rosto) para que os músculos se encham de sangue. E, com os vasos comprimidos, a circulação do sangue no rosto diminui, deixando-o com um aspecto pálido. Mas, como não há perigo real, assim que o cérebro capta esta informação, acontece um relaxamento desses vasos sanguíneos e, por conta disso, o rosto se enche de sangue rapidamente, provocando o rubor. Todo esse processo se passa em segundos.

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